Seja otimista!

Como ser feliz mantendo o olhar frio e o sorriso escondido? Como ser feliz, e se revoltar e se queixar? É como sair às compras sem dinheiro ou ir pescar sem anzol. Reconheça ser preciso jogar para longe o que for tristeza, desamor, e o espírito de levar vantagem, e colocar no lugar deles o prazer de viver em paz. Para se ter a felicidade é importante deseja-la por inteiro, robusta e quente, sob forte esperança no amanhã, porque, se deseja-la fraca, ela por si mesma se inutiliza desde o principio. A mente não é feita somente para atrair dinheiro ou bens materiais. A mente também faz isso. Mas sua maior finalidade é a criação dos valores morais e da paz, de tal modo que chegam a se refletir na face e atrai simpatias e benefícios. Se você tem hábitos enraizados, se você tem comportamentos de longa data, pensamentos que se repetem e se sente insatisfeito(a)...disponha-se a mudar. Não fique repetindo o passado, parado no tempo, inerte. Faça alguma coisa, construa um mundo novo, limpo e arejado. Você tem capacidade para isso. Acredite em um futuro brilhante. Você pode ser feliz tanto quanto, ou o quanto mais quiser ser feliz. Faça um autoexame do que você é, do que você pensa, em como vem se tratando e em como trata as pessoas e o planeta. Medite sobre a sua realidade, sobre o que tem feito com seu tempo e de como tem se relacionado si mesmo(a) e com os outros. E a partir disto, vislumbre e desenhe um novo futuro. Se você der o máximo de si na edificação de um futuro melhor, com esperança, fé em si mesmo e fé em um Poder Superior já terá começado a mudar seu quadro atual e a começar a se sobrepor como criatura bem sucedida. Confia em seu deus interior. Jesus disse: “Vós sois deuses, e como deuses podem fazer o que eu faço e muito mais se tiverem, fé!” A melhor confiança, a melhor defesa é a fé em seu deus interior. Aceite as quedas e perdas da vida. Cair e perder faz parte de nossa caminhada. Mas quando cair ou perder levante-se e caminhe ainda que sentindo dores. Não existem méritos em ficar deitado para evitar-se cair. Mas levantar-se todas as vezes que se cai. Somente assim aprenderemos algo. Acredite também em seu pais. Grandes homens e mulheres sempre acreditaram em suas nações. Diante disto quando partiram para a pátria espiritual, deixaram com seus feitos e ideias o planeta um pouco melhor. Não se aceite atolado em falhas ou em “pecados". Deus que é fonte de tudo e de todos não enxerga nossos erros, mas a força que fazemos para conserta-los. Diante disto, acredite em Deus. Muitas doutrinas religiosas afirmam que o Pai Celestial, é o Deus do impossível. Diante disto quando cair ou desiludir-se com as pessoas, segure nas mãos Dele. Pois se Deus realiza coisas impossíveis, com certeza ele é capaz de fazer o impossível acontecer em sua vida. Acenda o fogo do otimismo. Explore o seu poder de luta e terá um grande futuro. Lembre-se: O fogo de um palito ou um incêndio em uma floresta começa sempre com uma pequena faísca.

Manoel João

quinta-feira, 12 de junho de 2014

QUANDO PAIS E SOGROS INTERFEREM EM SEU RELACIONAMENTO
















Obviamente a maioria deve ter pensado nas palavras amor, parceria, diversão, cumplicidade, comunicação, sexo, e outras palavras. Perfeito! Porém, o que percebo também, e que também está faltando nos casais é colocar alguns limites fundamentais em seus próprios pais, para que não ocorra uma interferência destrutiva nas relações, desestruturando cada vez mais a ʺunidadeʺ entre o casal. 

Muitas pessoas me perguntam por que os pais tem a tendência de interferir nos relacionamentos. Primeiramente costumo comentar, que quando os pais geram um filho, educando-o com muito amor, dando o máximo de si para suprir todas as expectativas, consequentemente acabam idealizando o que gostaria de ter como resultado deste esforço. Pensam na profissão que gostariam para o filho, nos melhores caminhos para ele trilhar e obviamente, quais os padrões de relacionamento esperam, desenhando em sua mente como seria o parceiro ou as parceira ideal. Porem deixo aqui registrado uma afirmação baseada em minhas experiências de vida e de trabalho e meu modo de pensar, que é a seguinte: ninguém veio ao mundo para suprir as expectativas dos outros! 

O que quero dizer com isso? Todas as pessoas que fazem parte de sua vida geram alguma expectativa sobre você: seu amigo, seu chefe, seu parceiro, seus pais. Porém, se você ficar procurando satisfazer a todos, certamente perderá sua individualidade e identidade.










Falando novamente sobre os pais e sogros, é muito importante que o casal entenda que um relacionamento afetivo (pelo menos no que é esperado em nossa cultura) é formado por duas pessoas. Este núcleo deve ser muito bem estruturado e respeitado para que haja menos interferência possível de outras pessoas, com uma comunicação clara e honesta. Obviamente um relacionamento é calcado em concessões, porém, é importante que usemos sempre o bom senso e limitemos a interferência da família dentro deste núcleo. 




Para homens e mulheres que tem o medo de ʺcortar o cordão umbilicalʺ é fundamental pensar que seu parceiro não tem que ser responsabilizado pelas suas dificuldades. Se você sempre foi passivo frente aos seus pais, é a hora de se assumir como um ser individual, enfrentar a situação pelo bem do casal e pela continuidade de um relacionamento saudável. Devem-se colocar limites nos pais e sogros palpiteiros, mesmo que para isso tenha que em um primeiro momento passar por uma turbulência. Não existem milagres! Os pais e sogros somente entenderão os limites quando estes foram colocados de forma clara, firme e pontual. Não há a necessidade de atitudes hostis, de brigas homéricas para mostrar que as atitudes deles estão erradas. É claro que pode haver e provavelmente vai acontecer aquelas cenas de chantagem emocional, um choro seguido de frases do tipo: " Mas eu só quero o seu bem e a sua felicidade"! Mas para que não ocorra a falência de seu relacionamento, é fundamental este posicionamento. Nenhum relacionamento terá sucesso, sem o núcleo estar bem coeso. Ele pode durar anos, porém, não necessariamente anos de felicidades. 

Algumas pessoas se dizem culpadas e este sentimento faz com que tenham a dificuldade de se posicionar em relação aos pais. Para estes, eu digo que provavelmente a intenção dos pais pode ser e de fato, é a melhor, mas não necessariamente o que é melhor para o outro, pode ser melhor para você e como falei acima, preocupar-se em satisfazer a todos, certamente lhe levará a uma sensação de fracasso, angústia e tristeza.

Para as pessoas em que os sogros interferem no relacionamento sugiro se posicionar para seu parceiro. Vale lembrar que quando escolhemos um parceiro ou uma parceira, sabemos que teremos um vínculo com a família, desde que esta família não seja invasiva ao ponto de desestruturar o casal e promover brigas. Se você se posicionou, expressou seu desconforto, suas angústias e mesmo assim seu parceiro não mudou a atitude de permissibilidade, hora de repensar a relação e dar um ultimato para o bem do casal. 


Em minha opinião, penso que um dos adjetivos mais importantes para manter uma relação saudável é a admiração pelo parceiro. E para que haja a admiração é fundamental que tenhamos a sensação que escolhemos para ficar do nosso lado um homem, uma mulher e não o filho de alguém. Claro que ele é filho ou filha de alguém. Mas a partir do momento que se sai de casa para viver uma vida a dois, torna-se um homem e uma mulher. E a mulher quer viver com o homem. e o homem quer viver com a mulher.



16 comentários:

  1. Bom dia, Manoel. Li tão atentamente e concordo com absolutamente tudo!
    No início da minha relação com o meu namorado, a família me tratava muito bem, depois, a mãe teve um ciúme doentio, sem eu fazer nada, queimou nossas fotos, falou mal de mim, teve discussão com ela eo filho, depois ela reconheceu o ciúme, contudo, não nos falamos até hoje, depois de uma fase péssima que a prole dele ficou contra mim e acabava refletindo nele.
    Achei na época melhpor me separar dele, mas disseram que a mãe dele faria isso se fosse com outra também.
    Para piorar a situação, ela era portadora de ce, mas estava bem, hoje não tem mais o tumor, era má mesmo.
    Não sou perfeita, mas se eu tivesse feito algo, pode ter a certeza de que eu assumiria publicamente, mas não fiz, não respondi a uma ofensa dela.
    Enfim, guardei sentimento ruim, uma vez que não podia falar nada, descontei no meu namorado, que achava que ele tinha de ter um posicionamento satisfatório na época.
    Tudo foi estressante demais.
    Depois, sem pedir desculpas, ela me ligou quando o filho estava doente, e u fui para lá depois de pensar muito, fui por ele, mas acabou que ela me tratou tão bem, que acabamos voltando a nos falar, mas agora, não mais nos falamos e não quero mais, não tem como.
    Ora ela está bem, ora mal.
    Chegou a dizer que amava mais o filho do que a filha, não que não amasse a filha, mas é que o filho a ouvia mais, e na época da radioterapia, ele ia com ela.
    É muito complicado.
    Vi que ele me defendia, porque me faslava e sempre diz que sou uma pessoa maravilhosa, mas entendo que é mãe dele, apesar de estar toda errada, e humana que sou, não consegui perdoá-la.
    Não gosto de hipocrisia.
    Se existem outras vidas, eu devo ter feito algo de muito grave para ela e para o restante da família, porque não me suportam e não respeitam a escolha do filho.
    Daria um testamento, mas é isso.
    Ela achou que seria passageiro, como viu que não foi, quis enfrentar a mim.
    Com tudo isso, quem se abalou fomos nós enquanto casal, porque tenho dificuldade de separar a nossa relação da família dele, é como se esrtivessem vinculados à nós dois.
    Triste, muito triste.
    Ele é mais tranquilo do que eu no sentido de viver a vida livremente, ainda assim, ele dá muita justificativa, acho que tem problema conforme mencionado em cortar o cordão umbilical, e acho que isso é proveniente de uma culpa que nem ele sabe explicar.
    AMEI O ARTIGO.
    Parabéns!
    Desculpe o desabafo.
    Beijos na alma e lindo dia!

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    1. De fato Patrícia, se torna uma situação muito estressante.Grato pelo comentário.

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  2. Bom dia, João. Eu concordo com o artigo todo, assim como creio que precise haver posicionamento da parte dos filhos em relação aos pais, não de uma forma grosseira, mas de uma maneira que suas escolhas sejam respeitadas, ainda que não concordemos, uma vez que, somos seres individuais, cada qual fala por si.
    Nossos pais viveram o que acharam que deveriam viver, na maioria das vezes, e nossa opinião não foi pedida, assim como aos seus pais.
    Desde que não exista algo que abone a pessoa escolhida, mesmo se tiver, cabe aos pais orientarem e aos filhos seguirem a orientação se assim acharem que devem.
    Opinião própria é muito importante e tomada de atitude também.
    Sogros não devem interferir na vida dos filhos, respeito é tudo.
    Parabéns.
    Tenha uma semana de paz.
    Beijos na alma.

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    1. Mais uma vez eu concordo com vc Patrícia. Muito boa a sua colocação. Beijos na alma e uma ótima semana cheia de paz e luz.

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  3. Primeiro, o texto inicial sobre otimismo me deixou muito feliz! Como falar de otimismo se nao tivermos fe em nos mesmos? Ou no seu Deus interior? Vamos acreditar e fazer mudancas significativas em nossas vidas!
    Quanto ao texto postado, vc foi perfeito; " Em minha opinião, penso que um dos adjetivos mais importantes para manter uma relação saudável é a admiração pelo parceiro. Concordo! Adorando o seu blog... Um grande abraco

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    1. Bom dia Lucia. Muito obrigado pelos estímulos e elogios. De fato, não ter fé em nós mesmos, é o mesmo que não ter fé em nada. E a admiração pelo parceiro é no mínimo um dos alicerces básicos para uma relação madura e saudável. Um grande abraço e ótima semana a vc.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Bom dia, Manoel João
    seu texto possui a frase essencial;"ninguém veio ao mundo para suprir as expectativas dos outros". Belíssimo texto sobre relacionamento.Temos que nos amar , nos gostar, nos aceitar, nos perdoar para que depois possamos fazer isso pelo outro.Jamais poderemos viver agradando sogro , sogra ou mesmos os pais.O relacionamento acaba em dois tempos.Há muita reflexão em suas palavras . Parabéns! Grande abraço!

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    1. Boa noite Marli. Realmente, ninguém vem ao mundo " a passeio" e menos ainda para suprir as necessidades do outro. Podemos e devemos conviver, mas viver em função do outro é no mínimo uma inconsequência. Grato pelo comentário. Um agrande abraço.

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  6. Bom dia, Manoel João
    vim ler mais aqui, mas já havia deixado o meu comentário acima. Desejo-lhe um ótimo dia.Grande abraço!

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  7. Estou aqui lendo este blogger e aproveitando para observar sua escolha musical.
    Continuarei lendo por aqui.
    Beijos!!!

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  8. Alguem me ajuda, vou casar, amo meu noivo e gosto muito dos pais dele. Mas estou acostumada a ser independente e eles sao muito dependentes uns dos outros. Acho que a intenção inicial deles era moramos todos juntos apos o casamento mas isso pra mim não é adequado, preciso de espaco e intimidade com ele, o que é impossivel tendo os pais dele morando junto. Eles moram em outra cidade e Agora o meu sogro só fala em comprar o apartamento debaixo do meu para vir morar. Eu gosto deles mas meus pais tambem moram em outra cidade e nao se comportam desta forma. Nao sei o que fazer, preciso de intimidade, nao quero ser como eles ue estao sempre pendurados em alguem, nunca ficam sozinhos, brigam o tempo todo e na frente de todo mundo.

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  9. Preciso de ajuda, vou casar, amo meu noivo e gosto muito dos meus sogros. Mas eles sao muito dependentes e insistem em morar junto. Eles moram em outra cidade e agora estao planejando se mudar pra ca e meu sogro só fala em comprar o apartamento embaixo do meu. Nao sei o que fazer, preciso de intimidade com meu marido e nao da pra ter se meus sogros nao saem de perto. Nao acho esse tipo de comportamento saudavel e na familia deles parece ser algo normal, ele tem um prima que, quando casou, o pai largou o emprego e foi morar com eles pra cuidar da casa e da neta. Nao sou acostumada com isso, meus pais tb moram em outra cidade e nao se comportam desta forma. O que faço?

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    1. Bom dia Ana. Li seus dois comentários com muita atenção, e percebo e entendo seu dilema. Uns dos principais motivos das brigas entre casais são as influências da família do cônjuge no casamento, pois a construção de uma nova família demanda tempo para a adaptação entre os cônjuges, afinal a esposa e o marido se juntam, trazendo cada um para o casamento a sua cultura familiar, os seus costumes e maneiras de viver. No exercício de compor uma vida em comum é normal que surjam conflitos, pois agem e pensam de maneira diferente. Mas, quando as famílias de origem de ambos interferirem, ou, uma das famílias interferem, pode virar uma confusão de consequências negativas para o casamento. Sendo assim,procure conversar com seu cônjuge pedindo ajuda a ele, mas não se exaspere se simplesmente ele não assumir qualquer atitude. Pode ser que ele tenha medos, dúvidas sobre como falar com os pais dele, ou traga uma bagagem familiar distorcida acerca de família e casamento. Converse com ele a sós, e de maneira cala, faça ele ver a inconveniência de uma proximidade que não é boa no início da relação conjugal. Afinal, vocês estão iniciando uma vida a dois, e você e ele precisam de estar a sós, um com o outro! Leve em consideração que o normal é que pais queiram proteger seus filhos, embora muitas vezes façam isso de forma equivocada. Não veja maldade em tudo. Pode ser que eles sejam pessoas traumatizadas em suas próprias relações e queiram evitar que os filhos passem pelos mesmos problemas. E muitas vezes, sequer percebem isso neles mesmos! Ou ainda que acreditem que a forma certa é como vivem e queiram que o filho viva do mesmo jeito. Se mesmo diante dessa postura compreensiva, no entanto efetiva, as intromissões continuarem, talvez seja necessário uma atitude mais drástica, mantendo distância. Não se trata de afastar-se totalmente de seus sogros, mas de diminuir o convívio no sentido de harmonizar o seu lar. ninguém consegue caminhar com uma nova família, preso a antiga. É preciso se desligar! Não quero com isso instruir que seu noivo, devam deixar de honrar o pai e a mãe. Mas os laços sentimentais devem estar mais fortes com a esposa. Se ele tiver que escolher entre oss pais e você, que é a esposa seu noivo, deve escolher pela relação conjugal. Quanto a você Ana...tenha uma postura firme e ao mesmo tempo amorosa. Nunca deixe de respeitar o pai e mãe dele, mas, nunca permita intromissões. Assim, você estará fortalecendo, e protegendo sua relação. Espero ter lhe ajudado, e havendo dúvidas, lhe respondo de boa vontade. Grato pelo comentário e seja bem vinda a meu blog. Abraço!

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